Conquistar é uma arte, viver é uma filosofia, batalhar
sempre será uma dádiva, pessoas que contenham estes atributos serão eternamente
raridade.
Decidi começar assim esta pequena crônica, isto porque
penso ser a maneira mais sincera para mostrar a necessidade de fazer o bem. Vale
muito pelo merecimento e devemos estar constantemente praticando o pleno
exercício da bondade, isso, posso garantir, é uma prática que já foi esquecida
pela maioria das pessoas que vagueiam por este plano terrestre.
Certa vez alguém me falou sobre a arma do conhecimento e nós,
muitas vezes sem saber já a detínhamos conosco, em nosso coração, em seus
gestos e na simplicidade de teu sorriso. Digo isso, pois o conhecimento não se
trata apenas de armazenar informações em nossa massa cinzenta, mas
principalmente de disseminar o que temos e oferecer nossos dons de forma
gratuita e espontânea, como o carinho, a palavra doce na hora da necessidade, o
saber ouvir e não só dizer, ser responsável pelas pessoas, cativá-las. Vou
citar aqui o mestre Antoine de Saint-Exupéry para demonstrar o grau de afeição
que devemos ter, ele disse : “Tu te tornas eternamente responsável por tudo o
que tu cativas, me cativastes e agora és responsável por mim.” Pois o tempo e o
carinho que dedicamos ao próximo é o que mostra o quanto somos importantes para
eles.
Devemos agradecer por tudo e inicialmente, lembrar de nos
amar, pois é uma experiência rara e única, principalmente se for bem
aproveitada e trabalhada com bastante reflexão.
Informo que todas as palavras usadas até o presente
momento, são mínimas e simples, portanto, não devemos nos preocupar em como nos
amar, basta que olhemos para nosso Eu interior, nossa eterna essência.
Os dias vão se findando, é o eterno retorno entrando em
ação, aproveitemos para regressar e comemorar mais um ano passado, muitos ainda
virão, e estes servirão para coroar e aperfeiçoar nosso caminho sobre o plano
que nos envolve. Que a felicidade esteja junto com as dificuldades; superemos e
conseguiremos a plenitude.
Eclésio
Giovanni-Fragmentos tênues da alma.