Poucas palavras

Sejam bem Vindos!

Espero que encontrem um pouco de conforto, talvez satisfação ou apenas passem um pouco de tempo distraídos com algumas poesias, contos, crônicas e pensamentos, pequenas reflexões contemporâneas, do pretérito e de um futuro que já passou e que ainda virá. O que realmente importa é que a arte é libertadora e nos acompanhará por toda nossa existência.

Sou Professor de Português e Literatura, Graduado em Letras pela UFMG, e espero com o tempo ir tentando dar sentimentos a estas simples e leves palavras.

Por favor, fiquem à vontade para opinar, sugerir e criticar. Saibam que estou aberto a observações, assim poderei ir melhorando ….

Abraços Fraternos!

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domingo, 30 de janeiro de 2011

Legítimas Variações

Sabes, o olhar é interrogativo, mas não pergunta, não sabe o que pensar sobre falar, sem intenção por não saber o que sempre soube, mas nunca foi ensinado ou se quer citado, como felicidade exprimida em gotas e esvaindo por fumaça.

Então o que querias perguntar sobre um vazio repleto de gotas diluídas pelo ar, a variedade das verdades ou uma interrogação que respondes, o ser em seu meio, amargo ou doce, palavras inventadas ou citadas por quem nunca as leu, e ninguém as escreveu.

Mas o não dizer não questiona a interrogação do não saber, e explica as verdades em plural contínuo, plural que viveu no singular das variedades, como a primeira pessoa do passado, presente em um futuro copiado por todos que andavam sem sair do lugar.

Interrogar a verdade das variadas mentiras legítimas, perguntar respondendo as respostas que foram dadas com a interrogação verdadeiramente correta, com isso aceitas a inutilidade de ser, formigas estão em todos os momentos e lugares. Sabes, vivem sem nunca terem existido.


Eclésio Giovanni – Fragmentos tênues da Alma












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