Tomado pela certeza do amanhã que ficaste...
Como um culto a si próprio, pregaste,
Mas não levantei, nem tu, que me voltas com olhar terno.
Fixada na essência, a tomada típica da realidade;
Acreditas de fato que isso foste real?
Misturaste ao acaso, as medidas do bem e do mal.
Perdeste temperança, virtude, e até mesmo serenidade.
Ainda penso, quanto tão jovem éramos,
Em meia confusão, de felicidade por não
ter que esperar nada, nunca, nem o agora.
O peso dos dias chega, e a distorção de minha visão
mostra o ledo engano; não mais esperar o óbvio.
Aconteceu, não levantei e nem tu, ficamos para sempre....
Eclésio Giovanni – Fragmentos tênues da
Alma.
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