Poucas palavras

Sejam bem Vindos!

Espero que encontrem um pouco de conforto, talvez satisfação ou apenas passem um pouco de tempo distraídos com algumas poesias, contos, crônicas e pensamentos, pequenas reflexões contemporâneas, do pretérito e de um futuro que já passou e que ainda virá. O que realmente importa é que a arte é libertadora e nos acompanhará por toda nossa existência.

Sou Professor de Português e Literatura, Graduado em Letras pela UFMG, e espero com o tempo ir tentando dar sentimentos a estas simples e leves palavras.

Por favor, fiquem à vontade para opinar, sugerir e criticar. Saibam que estou aberto a observações, assim poderei ir melhorando ….

Abraços Fraternos!

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sábado, 10 de setembro de 2011

Tempus transit

Esperando, a despedida e o adeus que lhe é eterno,
Tomado pela certeza do amanhã que ficaste...
Como um culto a si próprio, pregaste,

Mas não levantei, nem tu, que me voltas com olhar terno.
Fixada na essência, a tomada típica da realidade;

Acreditas de fato que isso foste real?
Misturaste ao acaso, as medidas do bem e do mal.
Perdeste temperança, virtude, e até mesmo serenidade.

Ainda penso, quanto tão jovem éramos,
Em meia confusão, de felicidade por não
ter que esperar nada, nunca, nem o agora.

O peso dos dias chega, e a distorção de minha visão
mostra o ledo engano; não mais esperar o óbvio.
Aconteceu, não levantei e nem tu, ficamos para sempre....


Eclésio Giovanni – Fragmentos tênues da Alma.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Verão


Verão
Variações múltiplas sobre temas centralizados, em muitos espaços,
pouco ar que me sobra em dias escaldantes, parecem eternos em suas brevidades.
Espaços, brevidades, calor, o flamejante tempo da estação sem virtudes.
Fúria torrencial onde as águas se revoltam contra ela, ó estação enganosa.
Tu és semelhante ao próprio inferno, por onde o poeta andou em busca de seu conforto.
Devastas sem sentimento, pobres os humanos que lhe prestam homenagem.
Abafada, quente e sem beleza, estação vulgar, sem atração.
Tentas encobrir a bela noite, mas perderás, findo o dia,
A bela ressurge em toda sua magnitude, acalmando e refrigerando-nos.

Eclésio Giovanni – Fragmentos tênues da Alma.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O Ninho


Entre a força e os questionamentos da confusão objetiva que se inicia na jornada, tu vais.......

Com esforço exultante, enaltece a vontade de fechar as pálpebras e não se mover desta linha tênue, que envolve o ninho de proteção momentânea.

Segues no calor fatigante, com nostalgia se lembra de um belo frio feliz que ocorreste outrora, a algum tempo foi........e veio.......sempre vais..................vim..........outra vez.

Lembrastes de sorrir para o vazio que as pessoas trazem, não as culpe, elas tentam se esconder, têm medo.

Mas retornais breve para o ninho, encontrara a proteção entre os lençóis emaranhados do passado, sonhos, noites frias onde se fez alegrias, extremos de vontades que vem.............voar........

Acordas e lembre-se do futuro, reúna suas forças e vais...........lutes…sorria .............e voe…. e vais..........outra vez.


Eclésio Giovanni – Fragmentos tênues da Alma

domingo, 30 de janeiro de 2011

Legítimas Variações

Sabes, o olhar é interrogativo, mas não pergunta, não sabe o que pensar sobre falar, sem intenção por não saber o que sempre soube, mas nunca foi ensinado ou se quer citado, como felicidade exprimida em gotas e esvaindo por fumaça.

Então o que querias perguntar sobre um vazio repleto de gotas diluídas pelo ar, a variedade das verdades ou uma interrogação que respondes, o ser em seu meio, amargo ou doce, palavras inventadas ou citadas por quem nunca as leu, e ninguém as escreveu.

Mas o não dizer não questiona a interrogação do não saber, e explica as verdades em plural contínuo, plural que viveu no singular das variedades, como a primeira pessoa do passado, presente em um futuro copiado por todos que andavam sem sair do lugar.

Interrogar a verdade das variadas mentiras legítimas, perguntar respondendo as respostas que foram dadas com a interrogação verdadeiramente correta, com isso aceitas a inutilidade de ser, formigas estão em todos os momentos e lugares. Sabes, vivem sem nunca terem existido.


Eclésio Giovanni – Fragmentos tênues da Alma












sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Transformação


De tantos odores, de linhos e perfumes, sorrisos escárnios
de olhares vagos, atmosfera feliz em momentos curtos,
sabedoria morta pelo saber vazio.


Maior o dia, perto do nada, em direções orientação,
etílico das noites, dias pesados e direções sem lugares,
pensamentos centrados . Não viste uma barata?


Acordas e dormes, bebes e comes, pessoas olham,
corres, procuras ,tens medo , cabelos brancos e rugas,
levante , saia mas venha , volte e cuide, amor, sofrer.


Braços abertos, escudo, viver, mas entender, onde fostes
sonhar, lençóis e roncos, memória perdida, fortaleza de ventos.
Diga palavras , não entenda e não vires um inseto.